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Londres em 5 músicas

Grandes capitais mundiais recebem homenagens em canções. Nova Iorque foi tema de inúmeras músicas, mas New York, New York, imortalizada na voz de Frank Sinatra, é a canção definitiva da Big Apple, cantada por nova-iorquinos e estrangeiros, inclusive na virada de ano na Times Square.   Berço de vários artistas - do punk, do progressivo ou do eletrônico, capital mundial do pop - Londres também é homenageada em diversas músicas. Ao contrário de Nova Iorque, talvez, não tenha uma canção que a defina, que seja a mais famosa e que possa ter, ao menos, um verso cantado por qualquer pessoa mundo afora. E muitos artistas lendários do rock e do pop dedicaram um pedaço de suas obras à capital britânica ou, como diz o poeta, cidade que alguém só se cansa, quando está cansado da vida.  Como relaciono música a vários momentos, coisas e pessoas, fiz uma lista com base em minha imagem sobre a cidade do meu coração ou a lembrança mais significativa que tenho dela ao escutar essas músi...

A minha aniversariante de 461 anos

São Paulo completou 461 anos no último domingo (25/01). Nasci, sempre vivi aqui e gosto de sair por aí desvendando e reconhecendo os seus cantos e avenidas, a sua gastronomia, os seus parques. Andar pelo Centro e me deparar com suas construções antigas, com o Teatro Municipal, com a Catedral da Sé (onde sempre entro e admiro a arquitetura quando passo por lá, como hoje), com as ruas sem carros, a 25 de março, o Mercadão, o Viaduto do Chá, a Galeria do Rock ou caminhar pela minha avenida preferida - a Paulista - ou pelo Ibira. Catedral da Sé Poder desfrutar dos shows internacionais frequentes, das exposições, da Virada Cultural, enfim, de toda cultura que pulsa aqui; das diversas culinárias estrangeiras e nacionais, do pastel de feira, das maravilhosas pizzas, dos cafés, seja quente ou frio, com ou sem chantilly e o que mais puder e quiser.   Descer e subir avenidas grafitadas. Arte de rua deveria ser obrigatória em capitais como São Paulo! Expressão urbana gratuit...

Os melhores shows que vi em 2014

Quem bem me conhece sabe que eu adoro ir a shows em geral, principalmente os de rock e dos artistas de quem sou fã. Meu primo Fábio perguntou certa vez se eu achava que "a vida era um show de rock". Como eu queria que fosse! Juntar shows e viagens (outra paixão) como descrito no meu perfil à direita é um dos meus desejos. Quem dera consultar a agenda de um artista favorito e poder pegar o primeiro avião, visitar uma cidade e ainda vê-lo ao vivo no Glastonbury, Coachella, Reading, T in the Park, no Royal Albert Hall, no Madison Square Garden, no Hyde Park?  Lolapalloza Brasil 2014 Enquanto não posso fazer isso ou preciso programar melhor as minhas viagens para encaixar uns shows no roteiro, vou a todas apresentações que posso em São Paulo. Afinal, SP é destino certo de shows na América do Sul há muito tempo, abriga o Lollapalooza Brasil que vai para a quarta edição - considero o melhor festival realizado atualmente no país - e muitos artistas vêm pra cá em quase t...

Tchau, 2014; oi, 2015

Em 2014 criei o Radar e Reflexo e comecei a escrever para o Britfoot, portal que fala sobre o futebol no Reino Unido, link aqui  http://www.futebolbritanico.com.br/ Em 2014 fui a um carnaval de rua pela primeira vez. Minha amiga Bruna ligou numa tarde de fevereiro e nos encontramos na Vila Madalena para acompanhar o bloco do Sargento Pimenta. Sim, os Beatles me acompanham até no Carnaval. No final do dia tomamos um banho de chuva e mesmo assim fomos acompanhando o bloco que passava cantando marchinhas de carnaval ou clássicos da música brasileira como "Chove Chuva", de Ben Jor, ideal para aquele momento. "Chove chuva, chove sem parar..." Em 2014 vi duas das exposições que mais queria, a do Stanley Kubrick e do David Bowie e assisti ao vivo todos os shows que sonhava. De apresentações no Lolapalloza ao Franz pela quarta vez e Arctic Monkeys pela primeira, entre outras. Chegando com a Dani pra maratona de shows. "Uhuuu" Em 2014 voltei a Camp...

Uma tarde no Museu de Arte Sacra de São Paulo

A Região da Luz, na Zona Norte de São Paulo, é cercada de museus: Língua Portuguesa, Pinacoteca do Estado de São Paulo e Museu de Arte Sacra de São Paulo. Eu ainda não conhecia o último, que é patrimônio nacional tombado em 1979. Há um tempo vinha adiando a visita, mas finalmente conheci o acervo hoje. O museu é um dos acervos mais completos dedicado à objetos religiosos, sobretudo de arte barroca, alguns deles de autoria atribuída à Aleijadinho, assim como quadros que remontam a história de personagens ligados às igrejas e catedrais, criados por artistas como Almeida Júnior e Anita Malfatti e objetos em outro e prata utilizados em cerimoniais religiosos.  Logo na entrada, nos deparamos com a sala Frei Galvão, em que ficam taipas de pilão e de mão, que foram utilizadas na construção do mosteiro. Frei Galvão deu início à construção do Mosteiro da Luz, onde se instalou o Museu de Arte Sacra. As obras estão no andar de ...

Xô, sedentarismo!

Fazia tempo que não me dedicava a alguma atividade física. Os exercícios que sempre fiz, se resumiam às aulas de Educação Física na escola, depois vieram as aulas de natação em academia e em clube, durante cinco anos. Por fim, me matriculei num estúdio de Pilates há três anos. Adorei, mas parei logo depois porque saia tarde do trabalho e não conseguia chegar para a última aula. Desde então, não fiz mais exercícios regularmente. Também nunca fui adepta de dieta ou de me privar de comer algo mais gorduroso ou doces para, a partir daí, precisar emagrecer e correr para manter a forma, embora sempre tenha me alimentado de forma equilibrada. Gosto de saladas e de legumes e minha mãe costuma fazer os dois quase diariamente. Em contrapartida, não dispenso massas, doces, chocolate, pães, mas não exagero. Cerca de quatro meses atrás, resolvi abandonar o sedentarismo. Comecei a fazer caminhada três vezes por semana, num parque próximo de onde moro e percebo a m...

Espetáculo de música, empatia e profissionalismo!

E lá fui eu ontem assistir ao show do cara que era o responsável pelo melhor show da minha vida. E ele é capaz de me emocionar ainda mais do que há quatro anos! Com aquela coleção de músicas de uma banda que conheci quando meu pai colocava os discos deles para tocar e eu dançava aos cinco anos de idade pela sala e tentava cantarolar as músicas, sem ter a ideia de que se tratava do maior grupo de rock da história e que é o motivo por eu gostar tanto de música desde então; a outra coleção faz parte da consolidada carreira solo, com desfile de canções do ótimo álbum New, lançado ano passado. Superação ou regularidade? Talvez essas duas palavras não definam o que é a experiência de assistir ao show de um Beatle e co-autor de, pelo menos, metade das melhores canções já escritas. E prefiro não definir algo que é atemporal e não soa nostálgico, ainda que o "na na na" de "Hey Jude" seja manjado, mas é cantado pela plateia extasiada, que repetiria o coro na saída do Allian...