Fazia tempo que não me dedicava a alguma atividade física. Os exercícios que sempre fiz, se resumiam às aulas de Educação Física na escola, depois vieram as aulas de natação em academia e em clube, durante cinco anos. Por fim, me matriculei num estúdio de Pilates há três anos. Adorei, mas parei logo depois porque saia tarde do trabalho e não conseguia chegar para a última aula. Desde então, não fiz mais exercícios regularmente.
Também nunca fui adepta de dieta ou de me privar de comer algo mais gorduroso ou doces para, a partir daí, precisar emagrecer e correr para manter a forma, embora sempre tenha me alimentado de forma equilibrada. Gosto de saladas e de legumes e minha mãe costuma fazer os dois quase diariamente. Em contrapartida, não dispenso massas, doces, chocolate, pães, mas não exagero.
Cerca de quatro meses atrás, resolvi abandonar o sedentarismo. Comecei a fazer caminhada três vezes por semana, num parque próximo de onde moro e percebo a mudança em meu organismo.
Tudo começou numa viagem a Campos do Jordão em agosto. Duas amigas adeptas de exercícios físicos tiraram uma manhã para correr. Eu poderia ter ficado na casa em que estávamos, mas preferi acompanhá-las. A Grá, que quase chegou a ser tenista profissional antes de seguir na advocacia e hoje pedala e corre; e a Vi, também advogada, que participa de corridas de rua e faz Pilates.
Fui atrás delas e corremos por quarenta minutos. Por óbvio, eu ia num ritmo mais devagar. E estava frio. Cerca de 15 graus! Eu amo e prefiro correr com temperaturas mais baixas, com o vento batendo no rosto. Lembrei a época entre a graduação em Direito e o aguardo do resultado do exame da OAB, no meio do ano, quando ia pedalar no Ibirapuera enquanto meu pai treinava para corridas de rua. Pois é, nem sendo filha de alguém que já fez três maratonas, participou de inúmeras provas de atletismo e sempre se exercitou, fez com que eu me interessasse por voltar a fazer esportes. Sem contar a minha mãe que faz caminhadas há três anos, também três vezes por semana e no mesmo parque onde vou. Quando não temos vontade, não adianta ter pais, amigos etc que nos incentive.
Como não sou vidrada em exercícios e confesso que sou preguiçosa, além de nunca ter sido encanada com peso, projeto verão, barriga chapada etc., já que não é fácil não ligar pra isso quando somos bombardeados com dicas de emagrecimento, olhares impiedosos para quem não se encaixa em "padrão de modelo" e não sei de onde tiraram a ideia de que a mulher "deve" sempre estar com "tudo em cima", ter "barriguinha seca" ou até "negativa", aaafffff, a decisão de voltar a me exercitar seria tão somente para cuidar da saúde, consequentemente ficar mais disposta e tentar evitar ou diminuir o risco de diabetes e de pressão alta, doenças comuns em minha família.
Posso dizer que estou me sentindo com mais disposição e maior fôlego, além de ter perdido uns quilinhos e pude voltar a usar alguns shorts e blusinhas nesse calor, após quatro meses de exercícios realizados três vezes por semana, durante uma hora, intercalando corrida e caminhada no parque que é uma delícia, foi reformado e está sendo bem cuidado.
É um prazer ir pra lá. Tanto no caminho, como no próprio parque, poder me deparar com paisagens e cores diferentes das árvores, das plantas e das flores.
Uma coisa que o meu pai sempre disse é que a caminhada/corrida pode ser feita em qualquer lugar, sozinho e de graça, diferente de vários esportes, e estou aproveitando tudo isso. Eu tenho facilidade de caminhar sozinha e gosto disso, fico bem com os meus pensamentos e faço vários questionamentos quando corro ou caminho, ou quando apenas sinto o vento no rosto, quando não está esse calor absurdo. Dá uma sensação de leveza e de vigor, tanto que pretendo continuar com os exercícios por muito tempo.
Além disso, há dias em que estou mais melancólica ou preocupada com as indefinições da minha vida profissional, mais chateações pessoais por diversas razões, e a corrida ajuda a amenizar e a trazer o equilíbrio de volta, já que o exercício faz bem não só para o físico, mas também para a mente, como nos ensinam os médicos, hahaha.
Não sou de ficar estipulando metas, ainda mais pra uma já ex-sedentária, mas pretendo continuar fazendo os exercícios por muito tempo, porque estou me sentindo muito bem nesta fase de caminhadas e corridinhas que comecei este ano e espero que esse "projeto" de "não ao sedentarismo" tenha continuidade no ano que vem, por saúde e não por "projeto verão", barriga chapada e afins!
Também nunca fui adepta de dieta ou de me privar de comer algo mais gorduroso ou doces para, a partir daí, precisar emagrecer e correr para manter a forma, embora sempre tenha me alimentado de forma equilibrada. Gosto de saladas e de legumes e minha mãe costuma fazer os dois quase diariamente. Em contrapartida, não dispenso massas, doces, chocolate, pães, mas não exagero.
Cerca de quatro meses atrás, resolvi abandonar o sedentarismo. Comecei a fazer caminhada três vezes por semana, num parque próximo de onde moro e percebo a mudança em meu organismo.
Tudo começou numa viagem a Campos do Jordão em agosto. Duas amigas adeptas de exercícios físicos tiraram uma manhã para correr. Eu poderia ter ficado na casa em que estávamos, mas preferi acompanhá-las. A Grá, que quase chegou a ser tenista profissional antes de seguir na advocacia e hoje pedala e corre; e a Vi, também advogada, que participa de corridas de rua e faz Pilates.
Fui atrás delas e corremos por quarenta minutos. Por óbvio, eu ia num ritmo mais devagar. E estava frio. Cerca de 15 graus! Eu amo e prefiro correr com temperaturas mais baixas, com o vento batendo no rosto. Lembrei a época entre a graduação em Direito e o aguardo do resultado do exame da OAB, no meio do ano, quando ia pedalar no Ibirapuera enquanto meu pai treinava para corridas de rua. Pois é, nem sendo filha de alguém que já fez três maratonas, participou de inúmeras provas de atletismo e sempre se exercitou, fez com que eu me interessasse por voltar a fazer esportes. Sem contar a minha mãe que faz caminhadas há três anos, também três vezes por semana e no mesmo parque onde vou. Quando não temos vontade, não adianta ter pais, amigos etc que nos incentive.
Como não sou vidrada em exercícios e confesso que sou preguiçosa, além de nunca ter sido encanada com peso, projeto verão, barriga chapada etc., já que não é fácil não ligar pra isso quando somos bombardeados com dicas de emagrecimento, olhares impiedosos para quem não se encaixa em "padrão de modelo" e não sei de onde tiraram a ideia de que a mulher "deve" sempre estar com "tudo em cima", ter "barriguinha seca" ou até "negativa", aaafffff, a decisão de voltar a me exercitar seria tão somente para cuidar da saúde, consequentemente ficar mais disposta e tentar evitar ou diminuir o risco de diabetes e de pressão alta, doenças comuns em minha família.
Posso dizer que estou me sentindo com mais disposição e maior fôlego, além de ter perdido uns quilinhos e pude voltar a usar alguns shorts e blusinhas nesse calor, após quatro meses de exercícios realizados três vezes por semana, durante uma hora, intercalando corrida e caminhada no parque que é uma delícia, foi reformado e está sendo bem cuidado.
É um prazer ir pra lá. Tanto no caminho, como no próprio parque, poder me deparar com paisagens e cores diferentes das árvores, das plantas e das flores.
Uma coisa que o meu pai sempre disse é que a caminhada/corrida pode ser feita em qualquer lugar, sozinho e de graça, diferente de vários esportes, e estou aproveitando tudo isso. Eu tenho facilidade de caminhar sozinha e gosto disso, fico bem com os meus pensamentos e faço vários questionamentos quando corro ou caminho, ou quando apenas sinto o vento no rosto, quando não está esse calor absurdo. Dá uma sensação de leveza e de vigor, tanto que pretendo continuar com os exercícios por muito tempo.
Não sou de ficar estipulando metas, ainda mais pra uma já ex-sedentária, mas pretendo continuar fazendo os exercícios por muito tempo, porque estou me sentindo muito bem nesta fase de caminhadas e corridinhas que comecei este ano e espero que esse "projeto" de "não ao sedentarismo" tenha continuidade no ano que vem, por saúde e não por "projeto verão", barriga chapada e afins!
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