Não escrevo para o blog há quase dois anos, mas nas últimas semanas senti uma vontade imensa de escrever, sentimento que veio através de leituras que tenho feito. Leituras variadas sobre o Brasil, aliás, não faltam assuntos sobre o meu país e, na maioria, não são tão prazerosas pelos temas espinhosos, tristes e desesperançosos, mas também continuo lendo sobre coisas que amo e me fazem muito bem, como música e viagem; e ainda leituras sobre racismo e feminismo, dois assuntos super interessantes e importantes, sobretudo, socialmente. Tenho lido cada vez mais textos em inglês, coisa que já vinha fazendo há um tempo, mas hoje leio muito mais para praticar tudo que aprendi ao longo de anos com a minha professora maravilhosa, no meu trabalho, nas viagens que fiz e no intercâmbio do começo do ano. A vontade de escrever não veio necessariamente de nenhum dos temas acima, mas é curioso como o ato de ler e compartilhar pensamentos, ideias, sonhos, com amigos da vida real, amigos de redes s
Tirei da prateleira o terceiro disco do Interpol, Our Love to Admire, pra ouvir agora à noite. Ao mesmo tempo em que cantava junto com Paul Banks, fui responder uma inbox de uma das minhas melhores amigas, que conheci justamente por causa da banda. Volta pra 2008. O Interpol vinha ao Brasil pela primeira vez e conheci a Carol numa reunião de fãs da banda. A Carol também é jornalista e adora shows, apenas alguns aspectos que temos em comum. Voltando pra hoje, enquanto ouvia Interpol e respondia a mensagem dela, lembrei que estava em busca de um novo emprego na área jurídica na época (2008), depois de ter ficado quase um ano em um escritório pequeno de advocacia e queria ganhar mais experiência na área, pois tinha quase dois anos de formada e sonhava trabalhar em grandes escritórios. E a nossa conversa começou justamente pelas mudanças que fazemos na vida e pela realização que temos - especificamente pela mudança que eu fiz ao sair da área jurídica, começar a estudar Jornalismo