Na última sexta-feira (14/11), São Paulo recebeu o evento "Live Music Rocks", com shows do Hives e Arctic Monkeys.
Ainda não tinha visto as duas bandas ao vivo e não poderia perder o show delas mais uma vez, pois as escuto desde o início de suas carreiras, principalmente o Arctic Monkeys, que lançou o seu melhor disco em 2013, o elogiadíssimo AM, enquanto o Hives faz shows eletrizantes, logo, recomendados.
Os suecos abriram a noite na hora marcada, às 21h30, com todos os integrantes vestindo smoking, que faz parte do modo como a banda vai se apresentar. Só que dessa vez, estavam todos de branco e dispensaram as cartolas. E agitaram o público, que ainda não tinha enchido o Anhembi, nos primeiros acordes de "Come on/Take Back the Toys", do quinto disco "Lex Hives", lançado em 2012, que ainda daria as caras no set list com "Wait a Minute" e "My Time is Coming".
Os shows do Hives são marcados pela energia contagiante dos seus integrantes e pelo carisma de seu vocalista, o elétrico Pelle Almqvist. Ele brinca com a plateia, faz piadas, tenta falar o idioma local (decorou algumas frases em português e falou boa parte em inglês, mas não se rogou em perguntar se a plateia falava sueco, hahaha) e rege o show da banda, sabendo entreter o público como poucos, desde a chamada para uma música menos conhecida até o momento em que ocorre problema em equipamento de som, com o vocalista preenchendo esse tempo sem deixar o interesse do público cair. E o primordial: a execução das músicas, que ficam melhores ao vivo, mais pesadas e rápidas, sem comprometer a versão de estúdio. Banda de palco, sem dúvidas!
Os outros discos também foram prestigiados e os pontos altos do show seriam com "Main Offender" e "Hate to Say I Told You So", música que apresentou o Hives ao mundo e é um dos melhores títulos de canções, e responsável por encerrar a abertura de uma hora cravada.
Cinco minutos após o horário marcado, às 23h05, o Arctic Monkeys entrou no palco tocando "Do I Wanna Know", faixa de abertura de AM. A plateia já estava ganha nos primeiros acordes da canção e antecipou a excelente receptividade do disco, com todos cantando junto com a banda.
O líder, vocalista e guitarrista Alex Turner é mais contido em suas intervenções com o público, mas se apresentou logo depois da primeira música, como sempre faz: "We are Arctic Monkeys, from Sheffield, Englaaaaand" e soltou alguns "obrigados", se desculpando pelo pouco conhecimento do português.
O mais recente disco tomou conta do set list com mais oito músicas. Entre elas, as ótimas "Why´ d You Only Call me When You´re High", "Arabella", "One For The Road" e as baladas "N.1 Party Anthem" e "I Wanna Be Yours" que foi ambientada com um globo de luzes brancas e azuis, deixando um clima calmo e de romance no ar.
No decorrer do show os ingleses revisitaram o início da carreira com "Fluorescent Adolescent", canção perfeita sobre as aventuras realizadas nesse período tão atordoante da vida de cada um, que ultrapassou fronteiras e alcançou o primeiro lugar da parada de sucessos do Reino Unido em 2007 e "Brianstorm", impressionante faixa de abertura do segundo disco, "Favourite Worst Nightmare", espécie de "Smells Like Teen Spirit" dos anos 2000.
Resgataram ainda "Teddy Picker", "Dancing Shoes", "I Bet You Look on a Dance Floor", "Mardy Bum" e "505", canções que fazem parte do citado segundo álbum ou do primeiro disco "Whatever People Say I am, That´s What I´m Not". "Propeller" e "Crying Ligthning" de "Humbug", disco produzido por Josh Homme do Queens of The Stone Age, responsável por dar uma nova sonoridade ao som da banda, deixando-o mais adulto e encorpado, cartilha que foi seguida no posterior "Suck it and See", presente no show com a ótima "Don´t Sit Down Cause I´m Move Your Chair".
Para quem ainda tinha dúvidas sobre a performance ao vivo da banda, o show de sexta provou que todos os integrantes estão cada vez mais entrosados e seguros no palco e dão o melhor de si, o que é facilitado pelo ótimo desfile de músicas de pouco mais de dez anos da já sólida carreira, sobretudo com as excelentes canções do prestigiado AM, autor do final da apresentação com "R U Mine".
O único ponto negativo não foi de nenhuma das bandas, mas da organização do evento ao estabelecer o início da primeira atração às 21h30, e a segunda e principal às 23h. Mesmo que a região do Anhembi seja de fácil acesso pela Marginal Tietê e ofereça ônibus e metrô próximos, não é possível utilizar o transporte público, que funciona no máximo até meia-noite e meia, mesmo horário em que acabou o show do Arctic Monkeys. Eu fui e voltei de carro e moro a vinte minutos do local, mas vi muita gente desesperada atrás de táxi ou pensando como iria voltar para casa.
Ainda não tinha visto as duas bandas ao vivo e não poderia perder o show delas mais uma vez, pois as escuto desde o início de suas carreiras, principalmente o Arctic Monkeys, que lançou o seu melhor disco em 2013, o elogiadíssimo AM, enquanto o Hives faz shows eletrizantes, logo, recomendados.
Os suecos abriram a noite na hora marcada, às 21h30, com todos os integrantes vestindo smoking, que faz parte do modo como a banda vai se apresentar. Só que dessa vez, estavam todos de branco e dispensaram as cartolas. E agitaram o público, que ainda não tinha enchido o Anhembi, nos primeiros acordes de "Come on/Take Back the Toys", do quinto disco "Lex Hives", lançado em 2012, que ainda daria as caras no set list com "Wait a Minute" e "My Time is Coming".
Os shows do Hives são marcados pela energia contagiante dos seus integrantes e pelo carisma de seu vocalista, o elétrico Pelle Almqvist. Ele brinca com a plateia, faz piadas, tenta falar o idioma local (decorou algumas frases em português e falou boa parte em inglês, mas não se rogou em perguntar se a plateia falava sueco, hahaha) e rege o show da banda, sabendo entreter o público como poucos, desde a chamada para uma música menos conhecida até o momento em que ocorre problema em equipamento de som, com o vocalista preenchendo esse tempo sem deixar o interesse do público cair. E o primordial: a execução das músicas, que ficam melhores ao vivo, mais pesadas e rápidas, sem comprometer a versão de estúdio. Banda de palco, sem dúvidas!
Os outros discos também foram prestigiados e os pontos altos do show seriam com "Main Offender" e "Hate to Say I Told You So", música que apresentou o Hives ao mundo e é um dos melhores títulos de canções, e responsável por encerrar a abertura de uma hora cravada.
Cinco minutos após o horário marcado, às 23h05, o Arctic Monkeys entrou no palco tocando "Do I Wanna Know", faixa de abertura de AM. A plateia já estava ganha nos primeiros acordes da canção e antecipou a excelente receptividade do disco, com todos cantando junto com a banda.
O líder, vocalista e guitarrista Alex Turner é mais contido em suas intervenções com o público, mas se apresentou logo depois da primeira música, como sempre faz: "We are Arctic Monkeys, from Sheffield, Englaaaaand" e soltou alguns "obrigados", se desculpando pelo pouco conhecimento do português.
Alex Turner no comando dos macacos do ártico |
No decorrer do show os ingleses revisitaram o início da carreira com "Fluorescent Adolescent", canção perfeita sobre as aventuras realizadas nesse período tão atordoante da vida de cada um, que ultrapassou fronteiras e alcançou o primeiro lugar da parada de sucessos do Reino Unido em 2007 e "Brianstorm", impressionante faixa de abertura do segundo disco, "Favourite Worst Nightmare", espécie de "Smells Like Teen Spirit" dos anos 2000.
Resgataram ainda "Teddy Picker", "Dancing Shoes", "I Bet You Look on a Dance Floor", "Mardy Bum" e "505", canções que fazem parte do citado segundo álbum ou do primeiro disco "Whatever People Say I am, That´s What I´m Not". "Propeller" e "Crying Ligthning" de "Humbug", disco produzido por Josh Homme do Queens of The Stone Age, responsável por dar uma nova sonoridade ao som da banda, deixando-o mais adulto e encorpado, cartilha que foi seguida no posterior "Suck it and See", presente no show com a ótima "Don´t Sit Down Cause I´m Move Your Chair".
Para quem ainda tinha dúvidas sobre a performance ao vivo da banda, o show de sexta provou que todos os integrantes estão cada vez mais entrosados e seguros no palco e dão o melhor de si, o que é facilitado pelo ótimo desfile de músicas de pouco mais de dez anos da já sólida carreira, sobretudo com as excelentes canções do prestigiado AM, autor do final da apresentação com "R U Mine".
O único ponto negativo não foi de nenhuma das bandas, mas da organização do evento ao estabelecer o início da primeira atração às 21h30, e a segunda e principal às 23h. Mesmo que a região do Anhembi seja de fácil acesso pela Marginal Tietê e ofereça ônibus e metrô próximos, não é possível utilizar o transporte público, que funciona no máximo até meia-noite e meia, mesmo horário em que acabou o show do Arctic Monkeys. Eu fui e voltei de carro e moro a vinte minutos do local, mas vi muita gente desesperada atrás de táxi ou pensando como iria voltar para casa.
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